Em um mercado cada vez mais global, proteger sua marca além das fronteiras do Brasil deixou de ser um luxo; é uma estratégia essencial para quem quer crescer com segurança. Imagine expandir seus produtos ou serviços para outros países e descobrir que alguém já registrou o nome da marca lá fora. Situações assim são mais comuns do que parecem e podem gerar prejuízos enormes.
É justamente para evitar esse tipo de problema que existe o Protocolo de Madri, um acordo internacional que simplifica o registro de marcas em mais de 120 países de forma centralizada, prática e muito mais econômica.
Neste guia completo, você vai entender o que é o Protocolo de Madri, como ele funciona na prática, quais são suas principais vantagens e como saber se ele é o caminho certo para a sua empresa.
Mas antes de pensar em levar sua marca para o exterior, é importante lembrar: tudo começa com o registro no Brasil, via INPI.
E é exatamente aqui que a Move On Marcas pode ajudar você: garantindo que seu registro nacional seja feito da forma correta e segura, para que o próximo passo, o internacional, aconteça sem complicações.
O que é o Protocolo de Madri?
O Protocolo de Madri é um tratado internacional administrado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), criado para facilitar o registro de marcas em diversos países de forma centralizada. Em vez de registrar sua marca separadamente em cada território, você pode fazer um único pedido a partir do Brasil e solicitar a proteção em todos os países membros do sistema.
Atualmente, mais de 120 países fazem parte do Protocolo, incluindo grandes mercados como Estados Unidos, União Europeia, Japão e China. Isso significa que empresas brasileiras podem expandir sua presença global com muito mais praticidade e economia.
No entanto, há um ponto fundamental: tudo começa no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Para utilizar o Protocolo de Madri, é necessário ter um registro ou pedido de marca ativo no Brasil, conhecido como registro base. É a partir dele que se faz o pedido internacional.
Em resumo, o Protocolo de Madri é a ponte que conecta o registro nacional ao cenário internacional, oferecendo segurança jurídica, economia e agilidade. E com o suporte da Move On Marcas, esse processo se torna ainda mais simples, garantindo que cada etapa, do INPI à OMPI, seja feita corretamente.
Quais as grandes vantagens de usar o Sistema de Madri?
Registrar sua marca em outros países costumava ser um processo caro, burocrático e cheio de etapas diferentes, uma para cada nação. Com o Protocolo de Madri, esse cenário mudou completamente. Agora é possível solicitar a proteção internacional da sua marca em diversos países ao mesmo tempo, por meio de um único pedido centralizado.
Confira as principais vantagens do sistema:
| Benefício | O que isso significa na prática |
| Economia | Você evita custos múltiplos de tradução, taxas e honorários locais, fazendo um único pedido para vários países. |
| Agilidade | O processo é centralizado pela OMPI, o que reduz prazos e simplifica a comunicação. |
| Gestão Simplificada | Alterações e renovações podem ser feitas de forma unificada, sem precisar tratar com cada país individualmente. |
| Expansão Global | Mais de 120 países estão integrados ao sistema, abrindo oportunidades reais de internacionalização. |
| Segurança Jurídica | O registro confere proteção internacional contra cópias e uso indevido da sua marca. |
Essas vantagens tornam o Protocolo de Madri uma solução prática e estratégica para quem pensa em expandir seus negócios para outros mercados. No entanto, o primeiro passo é sempre o mesmo: garantir o registro nacional no INPI — e a Move On Marcas está pronta para ajudar você nesse começo.
Checklist: o Protocolo de Madri é para a sua empresa?
Antes de investir no registro internacional da sua marca, é importante avaliar se sua empresa está realmente no momento adequado para isso. O Protocolo de Madri é uma excelente ferramenta, mas ele foi pensado para negócios que já possuem uma base sólida no Brasil e planejam expandir suas operações para fora.
Use o checklist abaixo para descobrir se o Protocolo de Madri faz sentido para você neste momento:
- Já tenho minha marca registrada (ou em processo) no Brasil?
O pedido internacional só pode ser feito com base em um registro ou protocolo ativo no INPI.
- Pretendo exportar meus produtos ou serviços?
Se o seu negócio está começando a vender para o exterior, proteger sua marca é o próximo passo lógico.
- Minha empresa tem planos de expansão internacional?
O Protocolo permite proteger a marca em vários países de forma estratégica e gradual.
- Quero evitar cópias ou uso indevido da minha marca no exterior?
O registro internacional garante exclusividade e segurança jurídica nos mercados escolhidos.
Se você marcou duas ou mais opções, o Protocolo de Madri é provavelmente o caminho apropriado para sua marca.
Mas lembre-se: tudo começa com o registro no Brasil, e a Move On Marcas pode cuidar de todo o processo para você, do INPI à expansão internacional.
Como funciona o registro internacional na prática
Após entender o que é o Protocolo de Madri e confirmar que ele faz sentido para o seu negócio, chega a hora de compreender como o processo realmente funciona. Embora pareça complexo à primeira vista, o sistema foi criado justamente para simplificar o registro de marcas em vários países ao mesmo tempo.
Veja o passo a passo do processo:
- Registro base no INPI (Brasil)
Tudo começa com um pedido ou registro de marca no INPI. Esse será o “registro base” que permitirá o pedido internacional. - Escolha dos países de interesse
Selecione os países membros do Protocolo de Madri nos quais deseja proteger sua marca; são mais de 120 opções disponíveis. - Envio via INPI → OMPI
O pedido internacional é submetido ao INPI, que o encaminha à OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual) para análise formal. - Exame nos países escolhidos
Cada país analisa o pedido de forma independente. Caso um deles negue, isso não afeta os demais registros. - Gestão e renovação unificadas
Depois de concedido, o registro pode ser renovado e atualizado de forma centralizada, com prazos e documentos padronizados.
Dica da Move On Marcas: antes de pensar no exterior, garanta que seu registro base esteja sólido e livre de erros. Isso evita retrabalho e acelera o processo internacional.
Perguntas frequentes sobre o Protocolo de Madri
O sistema de Madri desperta muitas dúvidas, especialmente entre empreendedores que estão dando os primeiros passos na internacionalização da marca. Abaixo, respondemos às principais perguntas sobre o tema:
Quanto custa registrar uma marca internacionalmente?
O custo do registro internacional varia conforme o número de países e de classes de produtos ou serviços escolhidos. Há uma taxa básica cobrada pela OMPI, além das taxas individuais de cada país membro. Mesmo assim, o valor costuma ser bem menor do que fazer registros separados em cada território.
Todos os países do mundo fazem parte do sistema?
Ainda não. Atualmente, o Protocolo de Madri conta com mais de 120 países membros, entre eles Estados Unidos, China, Japão e toda a União Europeia. Porém, alguns países importantes ainda não participam, como Argentina e Canadá.
O que acontece se um país negar meu pedido?
Cada país analisa o registro de forma independente, com base nas próprias leis locais. Se houver recusa em um país, isso não invalida o registro nos outros. Você mantém o direito nos países que aprovaram o pedido normalmente.
A Move On Marcas pode orientar você em cada etapa, desde o registro base no INPI até o pedido internacional via OMPI.
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Registrar uma marca é um passo fundamental para proteger o que sua empresa tem de mais valioso: sua identidade e reputação. Mas quando o negócio começa a ultrapassar fronteiras, é essencial garantir que essa proteção também acompanhe seu crescimento. É aí que o Protocolo de Madri se torna uma ferramenta poderosa.
Ao permitir o registro internacional de marcas de forma centralizada, rápida e econômica, o sistema oferece às empresas brasileiras a chance de atuar globalmente com segurança jurídica e credibilidade. No entanto, é importante reforçar: o ponto de partida é sempre o Brasil. Sem um pedido ou registro base no INPI, não é possível solicitar a proteção internacional.
Por isso, antes de pensar em expandir sua marca para outros países, certifique-se de que ela já está devidamente registrada no Brasil. Esse é o alicerce que garante tranquilidade e evita problemas no futuro.
A Move On Marcas pode acompanhar você em todas as etapas — desde o registro nacional até o processo internacional — garantindo que cada detalhe seja tratado com cuidado e estratégia. Quer dar o próximo passo e proteger sua marca no Brasil e no exterior? Fale com a Move On Marcas e descubra como tornar sua marca verdadeiramente global, com segurança e praticidade.



